O ex-jornalista Hélio Doyle vem desenvolvendo uma cruzada pessoal contra o governador, desde que teve barrados alguns projetos em que atuava como lobista
Por Wellington Moraes
No jargão dos jornalistas, barriga é o mesmo que fake news: informação errada, maldosa, feita para prejudicar alguém.
Foi o que fez ontem o ex-jornalista Hélio Doyle, atual assessor de imprensa de um deputado distrital, ao publicar que o governador Ibaneis Rocha não estava em Brasília durante as manifestações.
O governador está na cidade, acompanhou toda a movimentação na Esplanada dos Ministérios desde a noite de ontem, recebendo informações do Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB).
A desinformação do ex-jornalista acabou publicada num site de notícias que sequer se deu ao trabalho de verificar o fato – e bastava um simples telefonema.
O ex-jornalista vem desenvolvendo uma cruzada pessoal contra o governador, desde que teve barrados alguns projetos em que atuava como lobista.
Ex-secretário de Cristovam Buarque, defenestrado do cargo por ações nunca suficientemente explicadas, Doyle também trabalhou com Joaquim Roriz e com Rodrigo Rollemberg, revelando sua pele de camaleão, que muda de cor de acordo com a conveniência.
Tentou de todas as maneiras fazer parte do governo Ibaneis, com constantes idas ao Palácio do Buriti, todas registradas pela Casa Militar.
Acompanhou empresários e representantes de empresas interessadas em fazer negócios com o governo, que nunca foram para frente por erros, digamos, de origem.
Aliás, o Palácio do Buriti não é apenas motivo de dissabores para Doyle, que saiu expulso pelos três governadores com os quais trabalhou.
Ele costumava ser muito bem recompensado por trabalhos não contabilizados num dos gabinetes do primeiro andar. Por essas e outras, Doyle responde a dois processos por calúnia e difamação movidos pelo governador.
Afinal, liberdade de imprensa só vale para quem tem responsabilidade.
*Wellington Moraes é jornalista e secretário de Comunicação do Governo do Distrito Federal.
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