Até agora a única certeza do eleitorado brasiliense é que o governador Ibaneis Rocha será candidato a reeleição no próximo ano
Foto: Renato Alves.
As entregas feitas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), que a cada dia vence a guerra contra a Covid, que toma medidas que aquecem a economia e transforma o DF em um grande canteiro de obras, produzindo emprego e renda à população, seria um dos motivos que está levando os seus adversários a ficarem perdidos ou em cima do muro, mesmo com as proximidades das eleições do próximo ano. A análise está na coluna Radar Político, do prestigiado jornalista Toni Duarte, editor-chefe do portal Radar DF.
Segundo Toni Duarte, o senador Antonio Reguffe (Podemos) continua com a máxima do "ser ou não ser, eis a questão". A expressão popular tornou-se complexa para o senador que não sabe qual caminho seguir em 2022. "No embate político, quem não sabe o que quer, termina ficando com o que não quer, ou seja: sem mandato", afirma o analista político.
Já Rogério Rosso (sem partido), que disputou o palácio na última eleição pelo PSD, alcançando a terceira posição na corrida (169.785 votos), continua quieto e sem nenhum movimento de que pretende voltar ao cenário político do próximo ano.
Toni Duarte também lembra, do que batizou ainda em 2018, das "madalenas arrependidas". No chamado campo da "terceira via", construído por Lucas Kontoyanis, até agora não existe um candidato declarado e com potencial para enfrentar Ibaneis Rocha. Fazem parte do grupo, a política das antigas Eliana Pedrosa (sem partido), que ficou em 5º lugar na corrida pelo Buriti em 2018 (105.579 votos). Segundo a coluna Radar Político, ela tem se definido no grupo como candidata a deputada federal e não como pré-candidata ao governo. Alberto Fraga (DEM), que ficou em 6º lugar como candidato a governador, diz ser candidato a senador. Mas dependendo do cenário ele quer mesmo voltar para a Câmara Federal.
A bola da senadora Leila do Vôlei (PSB), segundo Toni Duarte, murchou antes mesmo do saque feito pela ex-jogadora nesta direção, já que o PT do DF vai impor uma candidatura própria com Geraldo Magela. A vaga destinada ao PSB de Leila seria a vice.
Candidatura declarada mesmo, só a de Izalci Lucas (PSDB). No entanto, o tucano não tem grupo para marchar ao Palácio do Buriti.
Até outubro, quando será conhecido o calendário eleitoral de 2022, o governo Ibaneis Rocha passará por intensos ajustes focado nas eleições do próximo ano. "Os traíras que se mudem" é a palavra de ordem mais repetida no âmbito do Buriti, diante da "pulada de cerca" feita às escondidas por alguns aliados, afirma a coluna.
Coligação de Ibaneis
Até agora, sete partidos compõem a grande aliança construída pelo governador Ibaneis Rocha em apoio ao seu projeto de reeleição. Marcharão com o governador os seguintes partidos: Republicanos, PL, PP, MDB, PSD, PSL e Avante.
Além dos candidatos a vice de Ibaneis, que estariam no páreo como Flávia Arruda (PL) e Paulo Octávio (PSD), surge agora, comendo pelas beiradas reivindicando a vaga, o Republicanos.
Os dirigentes fazem a conta e chegam a conclusão que a união das igrejas Universal, Sara Nossa Terra, Assembleia de Deus, além de tempo de televisão e a força da TV Record, representa uma musculatura eleitoral bem mais importante do que todos os outros partidos aliados.
Até o nome o Republicano já teria para ser apresentado como vice de Ibaneis: Gilvan Máximo, um dos fundadores do partido no DF, e atual secretário de Ciência e Tecnologia do GDF.
Leia mais na coluna Radar Político
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