O momento atualmente vivido, marcado por incertezas, perdas em vários contextos, isolamento social e a pressão de manter-se saudável, já é considerado por muitos especialistas da área da saúde, um gatilho para o aumento de várias patologias. Estima-se que houve um aumento de 30% de casos de síndrome do pânico, ansiedade e depressão nos últimos 12 meses no Brasil.
“Por passar mais tempos com atividades novas e totalmente diferentes das antes vividas, as pessoas acabam por sobrecarregar algumas áreas da sua vida”, explica Sirley Maciel, especialista em oratória e presidente do INTREPEDS. Não só com relação à saúde mental, apesar de ter um viés que protege e previne o contágio do coronavírus, o isolamento trouxe muitos problemas à saúde de milhares de pessoas.
As atividades profissionais através do home office, por videoconferência, participação em Lives, gravações de vídeos e atividades remotas, exigem cada vez mais da voz das pessoas que precisam estar preparadas tecnicamente para a utilização adequada e profissional da fala. “Muitas pessoas, nesse contexto, utilizam a voz em condições adversas como estresse, ambientes insalubres e inadequados, sem preparação e os cuidados necessários, o que pode causar danos severos à fala”, alerta a maior referência de oratória do Paraná.
Essas atitudes levam as pessoas a um desgaste desnecessário, o que acarreta em danos e patologias sérias. Uma delas que podemos citar é o Distúrbios de Voz Relacionados ao Trabalho (DVRT). Segundo o Protocolo de Complexidade Diferenciada do Ministério da Saúde, é qualquer forma de desvio vocal diretamente relacionado ao uso de voz durante a atividade profissional que diminua, comprometa ou impeça a atuação e/ou comunicação do/a trabalhador/a, podendo ou não haver alteração orgânica da laringe (BRASIL, 2011).
Este distúrbio pode provocar a perda total ou parcial da voz e, consequentemente, alteração no timbre ou tom, devido a tensões físicas advindas de estresse, pressão ou ansiedade e desenvolvimento de tiques, vícios e cacoetes verbais. Um outro problema muito comum é oriundo de danos de avaliações, feedbacks e até julgamentos sobre a voz das pessoas. “Esse tipo de comentário faz com que as pessoas adquiram aversão ao ato de falar, pois, esses momentos de ridicularizações, levam à autocrítica excessiva, complexo de inferioridade e baixo estima. A voz é uma forma de identidade pessoal; qualquer avaliação ou julgamento, pode ser um gatilho causador de traumas e bloqueios”, explica Sirley.
O principal problema está na falta de conhecimento e de treinamento vocal. O aprendizado sobre o funcionamento físico, mental e social na construção do uso da voz e da fala, está em defasagem, de modo que as pessoas não sabem da verdadeira importância do conhecimento da engenharia vocal, da respiração e do relaxamento. Não só isso; existe ainda a necessidade do conhecimento sobre o que vai falar, como falar, para quem falar e onde falar, aliado à capacidade de desenvolver o autocontrole, a segurança e a confiança no falar.
“Por isso, ademais à oratória propriamente dita, é essencial que todos cuidem do uso da voz. A fala é essencial no nosso dia a dia, de modo que essa característica inerente a nós é o principal da comunicação”, afirma a professora de oratória.
Desse modo, ficar atento aos sinais de rouquidão, tosse, alterações no volume da voz e no timbre da mesma, é essencial para manter a continuidade não só da fala no trabalho, mas, também, a qualidade de vida das pessoas. Para evitar de surgir esses sintomas, pode-se procurar um profissional de oratória para que assim a pessoa consiga ter todas as informações necessárias sobre o uso adequado da voz.
SIRLEY MACHADO MACIEL, Empresária, Presidente do Intrepeds - Instituto de Pesquisa, Treinamento e Desenvolvimento do ser, Mestre, Psicodramatista, Especialista em EAD, Master Coach, Analista Comportamental Pessoal e Profissional Internacional, pela Sólides e Profiler, Terapeuta Transgenerativa, Hipnose, Regressão e PNL. Cursando Pós-Graduação em Constelação Familiar Sistêmica. Professora de Oratória há 30 anos. Em 2018, recebeu o Prêmio Profissionais do Ano, como a MAIOR AUTORIDADE DE ORATÓRIA DO PARANÁ. Como Empresária, em 2019, recebeu 2 Prêmios Internacionais: O THE WINNERS E PRÊMIO EMPRESA E EMPRESÁRIA BRASILEIRA E DO ANO - LATIN AMERICAN QUALITY INSTITUTE. E em 2021 está indicada para o segundo THE WINNERS, PRÊMIO EMPRESA E EMPRESÁRIA BRASILEIRA DO ANO DE 2021. Autora de 5 livros.
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