O Secretário de Ciência e Tecnologia do GDF, Gilvan Máximo, respondeu a um pedido do deputado Delmasso, para retomar o Programa Bolsa Universitária do GDF. No DF, cerca de 85,1% dos jovens entre 25 a 29 anos não estão estudando


No dia 06 de julho o vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado Delmasso (Republicanos) enviou um ofício ao secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gilvan Máximo pedindo a retomada do programa Bolsa Universitária, nessa semana o secretário falou que o edital de credenciamento está em fase final de avaliação. 

O documento ressalta que a Secretaria iniciou os trabalhos com o objetivo de viabilizar o programa ainda no ano de 2020. E agora estão na fase de definição de ações prioritárias, verificação de orçamento e logística. 

Informaram, ainda, que o planejamento é para ofertar 15 mil bolsas ao público alvo, levando em consideração os requisitos a serem estabelecidos para recebimento da bolsa.

Em seu pedido, Delmasso ressalta a necessidade da retomada do Programa Bolsa Universitária, que atualmente é gerida pela Fundação de Apoio e Pesquisa, e desde 2010 está suspensa. “A educação é a melhor forma de se construir uma sociedade melhor”, comentou o parlamentar.


Foto: Carlos Botelho.


No Distrito Federal, pesquisa apresentada pela CODEPLAN aponta que 85,1% dos jovens entre 25 a 29 anos não estão estudando e que a taxa de desocupação nesta faixa etária é de 31%.

Proposta atual – O projeto atual da nova versão do Programa Bolsa Universitária (PBU) prevê bolsas com previsão de estágio, sendo que 80% do valor da mensalidade ou anuidade será custeada pelo Governo do Distrito Federal e os 20% restantes terão a gratuidade assegurada aos alunos pela Instituição de Ensino Superior (IES). O Programa prevê, ainda, oferta de vale-transporte ou passe livre e isenção de taxas de vestibular. 

A contrapartida a ser prestada pelos universitários beneficiários do PBU seria a prestação de serviços de interesse do GDF em regime de estágio com a duração de 20 horas semanais. 

O Programa será voltado para estudantes aprovados em exame de admissão ou regularmente matriculados nas IES que serão credenciadas. Os critérios para inclusão são:
  • Nota mínima de 450 pontos no Enem;
  • Renda familiar bruta não superior a três salários mínimos;
  • Ser residente no DF há pelo menos cinco anos ininterruptos;
  • Ser egresso da rede pública de ensino.